sábado, 22 de agosto de 2009


Morais e Castro
"era um actor excepcional", Joaquim Benite


O director da Companhia de Teatro de ALmada (CTA), Joaquim Benite, disse hoje que a morte de Morais e Castro constitui "mais uma grande perda" para o teatro português, já que Morais e Castro era um actor "excepcional".
"Apesar de ser uma morte anunciada, a morte de Morais e Castro é um grande choque para mim, uma vez que éramos grandes amigos", disse Joaquim Benite em declarações à agência Lusa.
Para o director da Companhia de Teatro de Almada, a morte de Morais e Castro representa ainda a perda de "um grande homem do ponto de vista cívico e pessoal".
"Além de um actor excepcional, de primeiro plano, Morais e Castro era um homem de grande rigor, de grande honestidade e um amigo que me faz muita falta", acrescentou.
A morte de Morais e Castro constitui também uma "mais uma grande perda para o teatro português", que nos últimos tempos tem assistido a outras grandes perdas, sublinhou Benite.
Joaquim Benite dirigiu Morais e Castro na peça "O fazedor de teatro", que este protagonizou, e na peça "Os directores".
Morais e Castro, nascido em Lisboa em 1939, era advogado, foi dirigente do Partido Comunista Português (PCP) e era casado com a também actriz Linda Silva.
O actor morreu ao início da tarde de hoje no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, vítima de cancro.